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Exposição de homenagem ao Major Óscar Monteiro Torres

O Museu do Ar, em Sintra, evoca o centenário da morte do Major Óscar Monteiro Torres – piloto-aviador que morreu em combate aéreo, em França, durante a I Guerra Mundial – com uma exposição temporária, patente até ao dia 21 de janeiro de 2018.

Segundo o Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, presente na inauguração no dia 22 de novembro, esta exposição cumpre o dever da memória e homenageia uma figura de referência da aeronáutica nacional. "Ao evocarmos a morte do Major Óscar Monteiro Torres, estamos a unir gerações que se entregam à aviação militar”, considera o General Manuel Teixeira Rolo.

O Major Monteiro Torres nasceu em Luanda em 1889. Frequentou o curso secundário no Colégio Militar, entre 1900 e 1906, e ingressou na Escola do Exército em 1909.

Abraçou a causa do ar em 1916 e obteve o brevet de piloto em Inglaterra. Foi um dos aviadores que esteve no Corpo Expedicionário Português em França e, em 19 de novembro de 1917, foi considerado desaparecido após um combate contra aeronaves alemãs, vindo a falecer no dia seguinte num hospital francês.

Promovido a Major a título póstumo, os seus restos mortais viriam a ser trasladados para Portugal em 1930, encontrando-se desde então na Cripta dos Combatentes.

Óscar Monteiro Torres foi condecorado, a título póstumo, com o colar da Ordem da Torre e Espada e com a medalha da Cruz de Guerra da 1.ª Classe, por Portugal, e a Legião de Honra, pelo Estado francês.