Está a decorrer no Reduto Gomes Freire em Oeiras, até dia 13 de novembro, a 69ª reunião do “Aerospace Capability Group 3” (ACG3), “Sub-Group 2” (SG/2) da NATO, organizada pela Força Aérea, com cerca de 130 participantes de vários países da NATO e parceiros.

O SG/2 centra-se na avaliação e definição de medidas de autoproteção de guerra eletrónica para os meios aéreos conjuntos, de modo a melhorar a capacidade de sobrevivência dos recursos aéreos da NATO e a interoperabilidade dentro da organização, permitindo, assim, estratégias de aquisição de equipamentos e de utilização coerentes, a serem recomendadas para as nações-membro. O SG/2 conduz esta recomendação através de um processo de normalização técnica, cooperação na pesquisa e desenvolvimento e da realização de demonstrações e ensaios (“Trials”).

Atualmente o SG/2 é formado por representantes das Forças Aéreas de 22 nações da NATO e parceiros nomeadamente Alemanha, Austrália, Bélgica, Canadá, Dinamarca, Eslováquia, Espanha, Estados Unidos da América, França, Finlândia, Grécia, Países Baixos, Itália, Noruega, Nova Zelândia, Portugal, Polónia, Reino Unido, República Checa, Suécia, Suíça, Turquia.

A reunião conta, ainda, com elementos de organismos governamentais e indústrias que desenvolvem programas na área da guerra eletrónica, como sistemas dedicados à autoproteção das aeronaves, tais como “Chaff”, “Flares”, “Directed Infrared Countermeasure” (DIRCM), empasteladores de rádio-frequência e “Missile Warning Systems” (MWS). Participaram ainda centros de investigação, de alguns países, que são responsáveis por desenvolver técnicas e táticas de evasão a ameaças e que tomam parte ativa na análise dos dados recolhidos durante os “Trials” que são organizados pelo SG/2”.