Conteúdo principal

Aeródromo de Trânsito N.º 1

Missão

Garantir a prontidão da infraestrutura aeronáutica, o apoio logístico e administrativo de unidades e órgãos neles sediados ou destacados, bem como a segurança militar e a defesa imediata. O Aeródromo de Trânsito N.º 1 (AT1) destina-se a apoiar a atividade aérea, incluindo o reabastecimento de meios e o apoio a tripulações e passageiros.

 

Competências

a) Garantir o apoio logístico e administrativo de unidades aéreas e órgãos sediados mas, dependentes de outros comandos;

b) Apoiar a atividade aérea, incluindo, o movimento e despacho de aeronaves, de passageiros, de carga e de correio;

c) Garantir a segurança interna e a defesa imediata da unidade e dos meios sediados.

HISTÓRIA

A instalação de unidades de Aviação Militar no Aeroporto Internacional de Lisboa data da 2.ª Guerra Mundial com a constituição, em 1 de maio de 1944, da Esquadrilha Independente de Caça. Esta unidade, equipada com aviões HURRICANE MKIIC, tinha por missão defender o setor aéreo da capital e cooperar com as forças de superfície na defesa de Lisboa. A par desta esquadrilha estavam também sediadas a Esquadrilha de Treino e Transporte com a missão de proporcionar treino aos pilotos do Comando Geral da Aeronáutica e apoiar as ligações com os Açores em C-54 (Skymaster) da Base Aérea N.º 4 (BA4) e uma Esquadrilha de Aviação Naval operando as aeronaves "BLENHEIM" e "BEAUFIGHTER".

Com a criação da Força Aérea em 1952 foram transferidos da BA4 para a Portela duas aeronaves C-54, que constituiram a 1.ª Esquadrilha de Transporte que foi o embrião dos Transportes Aéreos Militares (TAM) e em 1955 a unidade constituiu-se como Aeródromo Base N.º 1 (AB1).

Em 1961 a Força Aérea adquiriu dez DC-6, para a ligação aérea com o Ultramar e, mais tarde em 1972, a frota dos TAM foi enriquecida com a aquisição de dois BOEING 707, fazendo-se todo o movimento de carga e passageiros no AB1.

Com a independência dos territórios ultramarinos deixou de se justificar a dimensão e organização do AB1 pelo que se procedeu ao abate dos DC-6 (substituídos por C-130 baseados na Base Aérea N.º 6, à cedência dos BOEING 707 à TAP e desativação do AB1 em 1978.

Contudo, a necessidade de manter uma estrutura capaz de garantir o apoio a aviões em trânsito, tanto nacionais como estrangeiros, e a possibilidade de aproveitar as instalações excedentes para centralizar a manutenção das viaturas da Força Aérea da área de Lisboa, conduziram à decisão de criar uma nova unidade ajustada e dimensionada a estes desideratos. O Aeródromo de Trânsito N.º 1 foi assim criado em 10 de outubro de 1978 em substituição do Aeródromo Base N.º 1 que foi desativado.