Centro de Formação Militar e Técnica da Força Aérea

Missão

Ministrar a formação militar, humanística, técnica e científica do pessoal da Força Aérea, cujo âmbito não seja coberto pelos outros órgãos de ensino da Força Aérea. 

 

Competências 

a) Ao CFMTFA compete ministrar cursos de formação militar geral; formação técnica; promoção a sargento dos quadros permanentes; especialização, de qualificação ou de actualização; formação profissional de pessoal civil da Força Aérea; formação em áreas de reconhecido interesse para a Força Aérea ou estabelecidos por acordo do Ministério da Defesa Nacional com entidades nacionais ou estrangeiras.

HISTÓRIA

A Base Aérea da Ota foi criada em 31 de dezembro de 1937 e instalada inicialmente em Alverca passando a ter em 1939, a designação de Base Aérea nº 2 (BA2).

Em 14 de abril de 1940 as novas instalações, constituídas junto à povoação da Ota, são inauguradas e aí são ativadas unidades operacionais com aviões "Gloster Gladiator", "Junkers JU-52" e "Junkers JU-86".

Em maio de 1941, as aeronaves "Mohawk"; "Aircobra"; "Wellington"; "Hurricane"; "Spitfire" e "Blenheim" - vieram reforçar os efetivos da Base Aérea nº 2. Parte destes aviões foram cedidos pela Inglaterra de acordo com o Tratado sobre a utilização dos Açores.

Em janeiro de 1953 são aumentados à carga os primeiros aviões a reação da FAP, dois "De Havilland Vampire". Em 15 de maio do mesmo ano, os primeiros 25 aviões "F-84 G Thunderjet" são aumentados à carga e tornam a BA2 a mais importante Base Aérea até ao fim da década.

No ano de 1960 a BA2 sofreu uma transformação radical, deixando de ser uma Base Operacional para ser uma Base de Instrução.

Em novembro de 1976 foi criado o Centro de Instrução nº 2 (CI2), para a instrução elementar de pilotagem (com aviões Chipmunk), especialistas de radar e para a integração das escolas de formação e preparação militar técnica.

Em 1992 a designação de Base Aérea nº2 é alterada para Centro de Formação Militar e Técnica da Força Aérea (CFMTFA), integrando o acervo que constitui o património logístico e administrativo da BA2 e CI2, assumindo todos os deveres e obrigações inerentes aos orgãos desativados.