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Estação de Radar N.º 3

Missão

A Estação de Radar N.º 3 (ER3), localizada em Montejunto, é um elemento de componente operacional do sistema de forças, da responsabilidade da Força Aérea, com a missão de garantir a prontidão dos meios de deteção e de comunicações integrados no sistema de comando e controlo aéreo.

 

Competências:

a) Manter, reparar e conservar todos os sistemas de vigilância e deteção, comunicações e eletromecânicos sob a sua responsabilidade;

b) Proceder à conservação das infraestruturas e materiais atribuídos;

c) Garantir o cumprimento das normas em vigor tendo em vista a segurança militar e defesa da Unidade.  

HISTÓRIA

Os trabalhos de construção da primeira Estação de Radar da Força Aérea em Montejunto, foram iniciados em 1953, tendo esta entrado em regime experimental em 19 de julho de 1954 com o radar móvel AN TPS 1D fabricado pela Wester Electric, e em funcionamento regular em 1955, conjuntamente com o Centro de Operações de Setor de Monsanto.

Posteriormente, em 1961, foi substituído o primeiro radar altimétrico por outro mais moderno e de maior alcance, acontecendo o mesmo ao radar planimétrico em 1965 Dez anos mais tarde, com a extinção do GDACI, a Esquadra de Deteção e Conduta de Interceção Nº 11 (EDCI Nº 11), uma subunidade, transforma-se em Unidade, passando a depender diretamente do Comando Operacional da Força Aérea em Monsanto e o COS transformou-se no Centro de Operações de Defesa Aérea.

Como o sistema começava a ficar obsoleto e inadequado aos novos requisitos de Defesa Aérea, no início dos anos 90 dá-se o início da implementação do Sistema de Comando e Controlo Aéreo de Portugal.

Entretanto, e por despacho de Sua Excelência o Chefe de Estado-Maior da Força Aérea de 20 de março de 1996, foi ativado o Centro de Operações Aéreas Alternativo, que ocupa as instalações da EDCI Nº 11 e que tem por missão, garantir: A capacidade de operação como Centro de Reporte e Controlo Alternativo, a operacionalidade dos meios de deteção e vigilância, a conservação das instalações e a segurança militar e defesa imediata da Unidade.

Na mesma data e pelo mesmo meio, foi desativada a EDCI N.º 11.

Integrada no COAA, a Stand Alone Control Facility, tinha por missão, em tempo de paz, tensão ou guerra, a vigilância e deteção do espaço aéreo à sua responsabilidade, avaliação de possíveis ameaças, através da análise atual ou possível da atividade aérea inimiga, providenciando os avisos aos escalões máximos da Defesa Aérea e a descolagem, controlo e recolha dos meios e missões de Defesa Aérea atribuídos dentro do seu espaço aéreo.

Em 28 de fevereiro de 2003, por Despacho de Sua Excelência o Chefe de Estado-Maior da Força Aérea foi desativada a SACF e extinto o COAA, dando início a uma transição faseada para a Estação de Radar N.º 3, sendo a sua herdeira patrimonial e histórica.