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Esquadra 601 em São Tomé e Princípe

Um destacamento da Esquadra 601 partiu ontem, dia 22 de março, rumo ao continente africano, para participar no exercício Obangame Express 2017, da Marinha norte-americana.

O exercício, de âmbito conjunto e combinado, envolve militares da Força Aérea e da Marinha, que participam com a aeronave P-3C CUP+ da Esquadra 601 – “Lobos” e com a Fragata NRP Álvares Cabral.

O Obangame decorre de 20 a 31 de março, sob a alçada da Componente Naval do Comando norte-americano em África (U.S. AFRICOM), que faz parte de um total de seis Comandos Estratégicos do Departamento de Defesa dos Estados Unidos da América.

O U.S. AFRICOM é responsável por várias iniciativas envolvendo operações reais, bem como por exercícios combinados e ações de cooperação com outras nações relacionadas com a segurança.

Este exercício é o sétimo da sua série e, tal como outros do género (Saharan Express e Phoenix Express), tem como objetivo mobilizar as nações do oeste africano, Europa e América. O que permite criar sinergias através das ações que envolvem interoperabilidade de meios das várias nações. A finalidade será a de prevenir e/ou impedir ações criminosas, de pirataria, narcotráfico e armas, entre outras, nas águas do Golfo da Guiné.

A participar no exercício estão países de três continentes. Da Europa, além de Portugal, participam a Bélgica, a Dinamarca, a França, a Alemanha, a Noruega, a Holanda, a Espanha, a Turquia e o Reino Unido . De Africa participam Angola, o Benin, Cabo Verde, os Camarões, a Costa do Marfim, a República Democrática do Congo, o Gabão, o Gana, a Guiné Equatorial, a Guiné-Bissau, a Libéria, Marrocos, a Namíbia, a Nigéria, São Tome e Príncipe, Senegal, Serra Leoa e o Togo. Do continente Americano, participam o Brasil, Canada e os Estados Unidos da América.

Durante o Obangame os militares vão treinar embarques e a sua monitorização, abordagens a navios suspeitos, operações aéreas de patrulhamento e ainda ações de fiscalização a meios de superfície. Dada a experiência da Esquadra 601 em operações de ambiente marítimo (e os sensores de que dispõe), o seu empenhamento vai centrar-se no patrulhamento, monitorização e recolha de informações para compilação do panorama de superfície.