A Força Nacional Destacada que integrou a operação MINUSMA (United Nations Multidimensional Integrated Stabilization in Mali) regressou a Portugal no dia 28 de maio, após seis meses de missão ao serviço das Nações Unidas (desde o dia 29 de novembro de 2016). O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o ministro da Defesa Nacional, Azeredo Lopes, estiveram na Base Aérea N.º6, no Montijo, dia 31 de maio, para “receber” e saudar os militares que participaram na missão.

O destacamento português no Mali foi constituído por 60 militares e uma aeronave C-130H da Força Aérea e por seis militares do Exército. Ao longo da operação, tiveram várias rotações de pessoal, envolvendo um total de 193 militares.

A operar a partir do “Campo Bifrost” e do Aeroporto Internacional Modibo Keita, em Bamako, a aeronave da Esquadra 501 – “Bisontes” foi fundamental, principalmente em missões civis, de transportes de pessoas (algumas delas feridas) e de carga, mas esteve a seu cargo também missões de vigilância, reconhecimento e produção de informaçõeS (ISR). Foram voadas 449 horas, em condições atmosféricas e meteorológicas extremamente adversas, decorrentes da Zona de Convergência Inter-Tropical, da temperatura elevada, da poeira, das pistas não preparadas. A FND transportou 20 doentes e 12 feridos, mais de 7600 passageiros e 222.238 kg de carga.

 

Recorde-se que a MINUSMA tem como grandes objetivos garantir a segurança, a estabilização e a proteção dos civis, bem como as condições necessárias para a reconciliação e diálogo político nacionais. Com esta operação, as Nações Unidades procuram prestar assistência ao restabelecimento da autoridade do Estado, à reconstrução do sector da segurança e à promoção e protecção dos direitos humanos nesse país.