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Base do Lumiar

Prestar apoio logístico e administrativo aos órgãos da Força Aérea com sede nas infraestruturas do Complexo do Lumiar.     Competências   a) Apoiar, nos aspetos logísticos e administrativos, os órgãos constituídos ou a constituir no Complexo do Lumiar, bem como assegurar a segurança interna e defesa imediata;   b) Prestar apoio ao pessoal da Força Aérea em trânsito;   c) Apoiar o pessoal colocado em unidades e órgãos na área de Lisboa, que não disponham de instalações próprias;   d) Manter e operar as instalações prisionais para prisão preventiva à ordem dos tribunais e para cumprimento de penas disciplinares por pessoal pertencente às unidades ou órgãos da Força Aérea que não disponham de instalações adequadas;   e) Organizar os funerais dos militares da Força Aérea falecidos na área de Lisboa, que se encontrem fora da efetividade de serviço. 

HISTÓRIA

Em 1964 a Força Aérea inicia um processo de negociação com os Ministérios da Marinha e do Exército no sentido de criar um Quartel de Adidos na área de Lisboa, infraestrutura considerada indispensável para apoiar em termos logísticos o seu pessoal aqui deslocado, em especial o destinado a embarcar para o ultramar e ilhas adjacentes ou que desses locais se deslocasse ou regressasse à metrópole. Em julho de 1965 o Secretário de Estado Aeronáutico decide-se definitivamente pelo terreno pertença da Força Aérea. Por decisão do CEMFA, as obras iniciam-se em 1966, os anos de 1967 e 1968 são de grande investimento no que concerne à construção das necessárias infraestruturas de apoio, nomeadamente com a edificação de uma cozinha, refeitórios, salas de estar, lavandaria, balneários, instalações sanitárias e posto de transformação elétrico. Constroem-se alojamentos para oficiais e para sargentos e o edifício do Comando, procede-se ao aumento da capacidade em casernas, à ampliação do Centro Hospitalar e à criação de instalações destinadas ao Centro de Medicina Aeronáutica, à Banda de Música e ainda à construção de vários depósitos e arrecadações de material. Embora nunca, em termos formais, se tenha constituído no complexo uma unidade militar, chamou-se-lhe, desde o início, Quartel de Adidos da Força Aérea, designação que inclusivamente figurava em toda a documentação oficial e se manteve até 1972. Pelo Decreto-Lei n.º 296/72, de 14 de agosto, posteriormente alterado pelo Decreto-Lei n.º 741/76, é reorganizado o Serviço de Saúde da FAP e simultaneamente constituído o Depósito Geral de Adidos da Força Aérea (DGAFA), com um efetivo de 301 militares e 20 civis. Ficando na dependência direta do comandante da 1.ª Região Aérea, ao DGAFA é atribuída, não só a missão herdada do Quartel de Adidos: enquadrar o pessoal que presta serviço nos órgãos centrais da Força Aérea e apoiar os seus militares em trânsito, como também a de dar apoio logístico e administrativo aos órgãos entretanto aqui sedeados: Núcleo Hospitalar Especializado da Força Aérea (NHEFA), Centro de Medicina Aeronáutica (CMA) e Banda de Música da Força Aérea. O fim da guerra de África, a reorganização da Força Aérea estabelecida pelo Decreto-Lei n.º 221/82, de 7 de junho, que levou à concentração dos órgãos centrais no mesmo conjunto de infraestruturas e a criação da Base de Alfragide, esbateram em certa medida a necessidade da existência do DGAFA com a missão que originalmente lhe havia sido atribuída. Além disso, com a nova orgânica, surgiu um outro conceito: o de Unidade de Apoio, o que conduziu à extinção do DGAFA e à criação da Base do Lumiar pelo Decreto-Lei n.º 412/83, de 23 de novembro. Atualmente a Base do Lumiar conta com um efetivo de 116 militares e 42 civis, apoiando administrativa e logisticamente um universo de 700 pessoas que prestam serviço nos órgãos aqui sedeados, desde a Banda de Música ao Centro de Recrutamento, e ainda a Direção de Saúde e órgãos na sua dependência direta. dos órgãos centrais no mesmo conjunto de infraestruturas e a criação da Base de Alfragide, esbateram em certa medida a necessidade da existência do DGAFA com a missão que originalmente lhe havia sido atribuída. Além disso, com a nova orgânica, surgiu um outro conceito: o de Unidade de Apoio, o que conduziu à extinção do DGAFA e à criação da Base do Lumiar pelo Decreto-Lei n.º 412/83, de 23 de novembro. Atualmente a Base do Lumiar conta com um efetivo de 116 militares e 42 civis, apoiando administrativa e logisticamente um universo de 700 pessoas que prestam serviço nos órgãos aqui sedeados, desde a Banda de Música ao Centro de Recrutamento, e ainda a Direção de Saúde e órgãos na sua dependência direta.