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Portugal com assessoria de Pilotagem em Angola

No passado mês de maio,após cerca de um ano de interregno, foi reiniciada a Assessoria de Pilotagem (AP) prevista no Programa-Quadro em vigor (2015-2017), no âmbito do Projeto 3, em apoio à Força Aérea Nacional Angolana, da Cooperação Técnico-Militar Luso-Angolana (CTM).

Por proposta de Angola e concordância de Portugal, a AP foi transferida da Escola Militar Aeronáutica da Força Aérea Nacional (EMAFAN), no Lobito, para a Academia da Força Aérea Nacional (AFAN), na Catumbela.

O principal objetivo desta mudança foi a de potenciar a presença de um Oficial Piloto-Aviador, assessor em Angola, procurando que dentro da sua capacidade e disponibilidade, sem prejuízo da atividade de instrutor de voo, pudesse constituir uma referência e modelo para os Cadetes da AFAN, e assim assessorar o Comando na área do Corpo de Alunos e contribuir para o esforço de docência (em matérias da sua especialidade).

Desta forma e considerando a presença de outro oficial da Força Aérea Portuguesa na AFAN, como Assessor, a CTM fica reforçada nomeadamente no domínio das Operações aéreas e de Voo, passando o seu comando a dispor de dois Assessores portugueses em permanência para o apoio àquele estabelecimento de ensino superior.

Pela elevada importância que tem o reinício da Assessoria de Pilotagem, para a CTM Luso-Angolana em geral e para as duas Forças Aéreas em particular, a requalificação do Oficial Português como Piloto-Instrutor do Cessna 172 R constitui um marco assinalável pois significa que a Cooperação portuguesa está de novo pronta a auxiliar a AFAN na instrução de voo.