A Estação de Radar N.º 1 (ER1), localizada a 902 metros de altitude, na Serra de Monchique, celebra hoje, dia 20 de junho, o 32.º aniversário.

Em pleno Pico da Fóia, as origens daquela unidade remontam a julho de 1967, data em que se definiram "as zonas que constituem servidão militar a favor das futuras instalações técnicas do Grupo de Deteção, Alerta e Conduta da Interceção da Força Aérea Portuguesa na Fóia".

Nos finais dos anos 70, é criado pela NATO o Programa “Radars for Southern Region and Portugal” (RSRP) ao qual Portugal veio a aderir, decidindo-se então pela instalação de três radares de Defesa Aérea de nova tecnologia 3D, modelo HR-3000, de fabrico americano e fornecido pela empresa Hughes, hoje denominada Raytheon. Fóia receberia o primeiro sistema, ainda em fase desenvolvimento, no ano de 1991, e cuja atividade operacional começou a ser explorada e mantida pela Força Aérea a partir de 1995, situação que se mantém até aos dias de hoje.

Anos antes, em 20 de junho de 1989, é determinada a criação de uma nova unidade denomidada “Esquadra de Vigilância e Deteção N.º 11 – EVD11”. Seria a antecessora da atual Estação de Radar N.º 1, sendo esta a razão pela qual o Dia de Unidade se celebra anualmente a 20 de junho.

A designação atual de Estação Radar N.º 1 surgiria a 20 de março de 1996, com a consequente integração na componente operacional do sistema de forças na dependência do então Comando Operacional da Força Aérea, hoje Comando Aéreo.

Atualmente, a ER1 tem como missão garantir a prontidão dos meios de vigilância e deteção. Adicionalmente, procede à manutenção, conservação e administração das instalações técnicas em Fóia (ER1), das instalações em Valinhos, Sagres (Ponta D’Alheta e Relvinha) e ainda do Bairro da Força Aérea (Monchique), cujo espaço envolvente da Vila de Monchique lhe confere um traço de qualidade.

Sob o Comando do Major José Neves, os militares que compõem a ER1 servem sob o lema “Manter para Vigiar”, 24 horas por dia, 365 dias por ano.