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Pontapé de saída na missão enhanced Air Policing 2024

Hoje, 1 de abril, a Força Aérea começou a fazer ouvir-se nos céus dos três Países Bálticos. O destacamento português, que conta com quatro F-16M e um contingente de até 95 militares, vai operar a partir da Base Aérea de Siauliai até dia 31 de julho.

Os caças portugueses vão estar em alerta permanente para monitorizar eventos incomuns ou situações incertas no ar, como aeronaves militares ou civis que circulem no espaço aéreo da região e que não sigam os regulamentos internacionais de voo, situação que pode provocar eventos como acidentes ar-ar ou indicar atos hostis.

Esta missão é também importante para que os militares do destacamento desempenhem missões de treino para manter qualificações e para exercitar a interoperabilidade com outros países aliados presentes na região.

A NATO Baltic Air Policing, na qual se inclui o enhanced Air Policing, é uma missão que visa proteger o espaço aéreo dos Países Bálticos dissuadindo possíveis ameaças sendo realizada desde 2004, ano de entrada da Lituânia, Letónia e Estónia na NATO.

Durante estes 20 anos, 17 nações trabalharam 24 horas por dia, sete dias por semana para garantir a segurança no espaço aéreo dos Estados Bálticos.

No que diz respeito a Portugal, esta é a sétima participação. Desde 2007 que a Força Aérea marca presença nesta região, somando já 2 mil horas de policiamento aéreo em céus Bálticos.

Em 2023, Portugal assumiu o Baltic Air Policing durante quatro meses intercetando 50 aeronaves da Federação Russa em 480 horas de voo.

Uma clara demonstração do compromisso do país para com a Aliança que, recorde-se, completa, a 4 de abril, 75 anos. Mais de sete décadas com o mesmo empenho e determinação em salvaguardar a liberdade e a segurança dos seus membros.