
Ainda nos céus do Brasil e antes de rumar a Portugal, o terceiro avião KC-390 realizou um voo em conjunto com aquele que virá a ser o primeiro A-29N Super Tucano português, ambas as aeronaves fabricadas pela Embraer.
Um voo inédito revestido de simbolismo por representar o momento de modernização que a Força Aérea está a atravessar, com sistemas de armas mais tecnologicamente evoluídos e capazes de incrementar a capacidade operacional.
Depois desse voo, as chaves do KC-390 com o número de cauda 26903 foram entregues à Força Aérea, nas mãos do Diretor do Programa, Major-General João Nogueira.
O simbólico ato representou a entrega oficial da terceira aeronave, que entretanto realizou o voo para a Base Aérea N.º 11, em Beja, onde aterrou pelas 10h00 desta sexta-feira (emfa.pt/noticia-5222-).
Recorde-se que o Estado Português adquiriu em 2019 cinco aeronaves KC-390 e um simulador, tendo já este ano confirmado a aquisição de uma outra unidade, incrementando assim a frota final para seis aviões.
O KC-390 destaca-se pela elevada versatilidade e desempenho. Com capacidade para transportar até 26 toneladas de carga, atinge velocidades superiores a 870 km/h, podendo executar uma ampla gama de missões, como transporte tático e logístico, transporte médico, busca e salvamento, apoio humanitário. Está ainda apto a operar em pistas não preparadas e pode ser configurado como aeronave de reabastecimento aéreo, tanto como fornecedora como recetora.
Já o avião A-29N Super Tucano foi formalizada a aquisição de 12 aeronaves no final do ano passado, prevendo-se a entrega das primeiras unidades no final do ano.
O A-29N, que iniciou agora a campanha de ensaios em voo, é uma plataforma robusta, comprovada em operações reais, e especialmente vocacionada para missões de apoio aéreo próximo, reconhecimento e vigilância, treino avançado de pilotos e operações especiais. Esta nova versão incorpora sistemas compatíveis com os padrões da NATO e configurações adaptadas às exigências da Força Aérea.
Com esta evolução, reafirmamos o empenho na construção de uma capacidade aérea moderna, interoperável e preparada para atuar com eficácia em qualquer cenário, nacional ou internacional.