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Centro de Medicina Aeronáutica

Missão

Apoiar no âmbito da Medicina Aeronáutica, o pessoal empenhado na atividade aérea (Pessoal Navegante), de modo a serem asseguradas as melhores condições psicofisiológicas para o cumprimento da atividade operacional.

 

Competências

a) Exercer ação na seleção do pessoal navegante ou equiparado, empenhado na atividade aérea, bem como na formação e adaptação ao desempenho operacional, e ainda na manutenção e recuperação da aptidão psicofisiológica;

b) Assegurar o treino fisiológico do pessoal navegante e outro superiormente autorizado;

c) Assegurar a formação técnica na área da Medicina Aeronáutica e Enfermagem de Voo, aos militares da FAP e outras entidades através de protocolos aprovados;

d) Apoiar no âmbito aeromédico, militares de outros ramos, de acordo com a sua atividade como Serviço de Utilização Comum (SUC);

e) Colaborar na prevenção e investigação de acidentes em voo, no âmbito aeromédico, no que concerne aos fatores humanos;

f) Promover e assegurar a investigação e desenvolvimento nas áreas de Fisiologia do Voo e Medicina Aeronáutica, cooperando neste domínio com entidades e organismos militares e civis, nos termos dos acordos e convénios estabelecidos;

g) Desenvolver a atividade na seleção e manutenção da aptidão de pessoal da aeronáutica civil (Classes I, II, e III), no âmbito da certificação médica da Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC);

h) Apoiar na decisão médica das Juntas Médicas da Força Aérea;

i) Colaborar, com assessoria no âmbito da Medicina Aeronáutica, nos projetos de Cooperação Técnico Militar, nacionais ou internacionais;

j) Assegurar a representação da Medicina Aeronáutica na OTAN (Human Factors and Medicine Panel);

k) Colaborar no desenvolvimento das relações bilaterais no âmbito da Medicina Aeronáutica, de acordo com os programas definidos pela Direção Geral de Politica de Defesa Nacional;

l) Efetuar o controlo de qualidade do oxigénio aeronáutico procedendo à sua recolha e análise nas diferentes unidades da Força Aérea;

m) Promover o desempenho de tarefas nas áreas que superintende, de acordo com normas de qualidade, procurando acreditar serviços, setores ou competências, segundo padrões de referência;

n) Ser uma entidade de referência na área de Medicina Aeronáutica e na prestação de cuidados diferenciados de saúde, procurando padrões de excelência no cumprimento da sua missão.

HISTÓRIA

Desde os primórdios que a Aviação Militar e Civil Portuguesa sentiu preocupação com a segurança de voo e com a seleção dos pilotos, de modo a permitir que os mais adaptados, em termos fisiológicos, conseguissem uma melhor performance com as aeronaves.

Com esse objetivo, logo após a criação da Força Aérea em 1952, houve a preocupação de formar médicos na área da Medicina Aeronáutica e para tal alguns médicos militares frequentaram cursos específicos no estrangeiro (Estados Unidos, França e Itália).

Em 1954, dá-se a atribuição da avaliação aeromédica da aptidão para o voo, a um setor especializado da Direção de Saúde, designado, a essa data como Centro de Medicina e Psicoterapia da Força Aérea (CMPFA), que no início funcionou em instalações partilhadas com a Direção do Serviço de Saúde (DSS) num edifício situado na Avenida da Liberdade, passando em 1963 a designar-se como Centro Médico-Psicológico da Força Aérea.

Em 1972 passou a funcionar no Paço do Lumiar, junto do Núcleo Hospitalar Especializado da Força Aérea N.º 1 (NHEFA1) antecessor do Hospital da Força Aérea (HFA). Nesse mesmo ano foi publicada a Portaria N.º 774/72 de 27 de Dezembro que cria o Centro de Medicina Aeronáutica (CMA), como órgão de execução da Direção de Saúde, constituído como unidade independente.

Em 1979, o Chefe do Estado-Maior da Força Aérea (CEMFA) determina a construção de instalações adequadas, ao alargamento da missão do CMA.

Em 1984 dá-se o início da atividade da Secção de Treino Fisiológico.

Em 1986 foram concluídas as instalações conforme as conhecemos hoje.