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Base Aérea N.º 5 celebra 62 anos

Inaugurada em 4 de outubro de 1959, a Base Aérea N.º 5 celebra hoje 62 anos de existência. Localizada em Monte Real, na altura foram-lhe atribuídas duas Esquadras, a 51 “Falcões” e a 52 “Galos”, inicialmente equipadas com aeronaves F-86F Sabre.

Entre 1966 e 1973, a Esquadra 51 operou também as aeronaves Fiat G-91, com a finalidade de preparar os pilotos que se destinavam às Esquadras Operacionais no Ultramar.

A Base Aérea N.º 5, vocacionada para o cumprimento da missão de Caça-Interceção, foi também responsável, entre 1974 e 1987, pela instrução complementar e avançada em aviões de combate. Em 1974, a Esquadra 52, que tinha sido desativada em 1961, recebeu a aeronave T-33A, passando a designar-se em 1977 como Esquadra 103 “Caracóis”.

Ainda em 1977 a Esquadra 51 recebeu aeronaves T-38 Talon, para o treino avançado de combate, tendo estas aeronaves integrado em 1980 a Esquadra 103, que foi transferida para a Base Aérea N.º 11 (BA11), em Beja, em 1987.

A partir de 1978, a Esquadra 51 passou a designar-se Esquadra 201 “Falcões”, mantendo a operação de F-86F até 1980, altura em que assumiu a designação de Esquadra 302 e passou operar, a partir de 1981, a aeronave A-7P Corsair II, juntamente com a Esquadra 304 “Magníficos”.

A 4 de outubro de 1993, a Esquadra 201 “Falcões” retoma a sua designação e, no ano seguinte, recebe as primeiras quatro aeronaves F-16OCU. Neste seguimento, a Esquadra 302 passou a adotar o símbolo da “Águia-Real” até ser desativada, em 1996, data a partir da qual a operação do A-7P ficou concentrada apenas na Esquadra 304 até ao último voo, em 10 de julho de 1999.

Ainda no ano de 1998, foi decidido iniciar a atualização das aeronaves F-16OCU para o padrão Mid Life Update, tendo sido constituído na Base, em finais de 2002, o núcleo F-16MLU para desenvolver e implementar operacionalmente este sistema de armas na Força Aérea. O primeiro F-16MLU, totalmente transformado em Portugal, iria para o ar em 11 de junho de 2003.

Com o desenvolvimento deste programa, a 25 de novembro de 2005, oriunda da BA11, a Esquadra 301 “Jaguares” foi ativada na BA5.

Em 14 de novembro de 2013 efetuou-se o voo de ensaio à última das quarenta aeronaves F-16 transformadas em Portugal para o padrão MLU.

Hoje, a Base da Aviação de Caça, opera o sistema de armas F-16MLU, é responsável por assegurar, com um elevado estado de prontidão, a defesa aérea da república portuguesa contribuindo para garantir a soberania nacional. As duas Esquadras de Combate da Base Aérea 5 – a Esquadras 201 “Falcões” e 301 “Jaguares” – têm por missão a Luta Aérea Ofensiva e Defensiva e as Operações de Ataque contra alvos de superfície.

Diariamente, cerca de 600 militares e civis garantem a prontidão daquelas aeronaves, bem como a exploração dos serviços de aeródromo. Paralelamente, executam todas as tarefas logísticas e administrativas de apoio geral necessárias ao cumprimento da missão, a par da segurança e a defesa imediata da Unidade, sob o lema “Alcança Quem Não Cansa”!

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