Decorreu esta manhã, 5 de julho, na Avenida do Brasil, na Figueira da Foz, a cerimónia militar comemorativa do 73.º Aniversário da Força Aérea, presidida pelo Ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, na presença do Chefe do Estado-Maior da Força Aérea (CEMFA), General João Cartaxo Alves, do Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Santana Lopes, e de diversas altas entidades militares e civis.

Durante a cerimónia, o Ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, destacou o papel fundamental da Força Aérea não apenas no passado, mas sobretudo no presente, realçando a forma como a instituição assinalou os seus 73 anos ao serviço da população. A Força Aérea marcou a data de aniversário a salvar vidas, através de missões de emergência médica que, como sublinhou o Ministro, “continuarão nos próximos meses em estreita cooperação com o INEM”, recorrendo a tripulações altamente qualificadas, entre pilotos, médicos e enfermeiros.

Nuno Melo enalteceu ainda o compromisso incondicional da Força Aérea com estas missões, salientando que “não há qualquer lucro pelo seu empenho que não seja a certeza do dever cumprido”, missões que serão agora expandidas ao Continente, mas assente num "esforço que há anos se faz sentir nos céus de Portugal". Para o Ministro da Defesa Nacional, a forte presença da população na cerimónia reflete não apenas o fascínio pelo universo aeronáutico e pelo pioneirismo associado à Força Aérea, mas também um sinal claro de reconhecimento. No entanto, sublinhou Nuno Melo, esta adesão popular é, acima de tudo, uma expressão de gratidão pelo serviço prestado. “Tal como nós, na tutela, os portugueses estão aqui para dizer à Força Aérea: muito obrigado.”

Seguindo-se à intervenção do Ministro da Defesa Nacional, e num discurso muito emotivo, o General CEMFA destacou o orgulho e a confiança que tem nos militares da Instituição, sublinhando a prontidão, competência e o espírito de missão com que têm servido o país ao longo destas mais de sete décadas. Com uma forte mensagem sobretudo destinada aos militares e trabalhadores civis da Força Aérea, destacou serem os responsáveis por diariamente, nos céus de Portugal e no mundo, garantirem “a defesa do espaço aéreo nacional”, participarem “em operações internacionais, assegurarem a busca e salvamento, o transporte médico urgente”, apoiarem “os nossos concidadãos” e responderem aos desafios mais exigentes, “sempre com brilho nos olhos e orgulho de serem quem são”, mas sempre “com elevada competência e prontidão”. Referiu que são o reflexo claro do que menciona ser a elevada disponibilidade e o enorme sentido de missão, acrescentando que, sem regatear esforços, “em apenas três dias,  toda a Força Aérea se uniu” e uma vez mais está “pronta para estar ao lado dos seus concidadãos na nobre missão de salvar vidas”.

Acrescentou palavras de gratidão e confiança a todos os que servem com orgulho e profissionalismo, sublinhando que “o futuro da Força Aérea constrói-se todos os dias com o vosso exemplo e com a vossa vontade de voar sempre, sempre, cada vez mais alto”. Sublinhou ainda que, no panorama nacional, dificilmente haverá outros como os militares da Força Aérea.

Após os discursos seguiu-se a muito sentida homenagem aos militares falecidos ao serviço da Força Aérea, evocando todos aqueles que serviram a Instituição no passado.

A cerimónia prosseguiu com a imposição de condecorações aos militares e trabalhadores civis que mais se notabilizaram no último ano mas também aos antigos combatentes que serviram no passado a Força Aérea, realizando comissões militares ao serviço do país, conferindo-lhes o devido reconhecimento. 

Perante uma plateia de centenas de populares, encerrou a cerimónia o desfile das forças em parada e um desfile de meios aéreos representativos da Instituição sobre os céus da Figueira da Foz. 

A cerimónia militar é o ponto alto do vasto programa comemorativo do 73.º aniversário da Força Aérea, assinalado a 1 de julho, que inclui exposições, concertos, demonstrações de capacidades e outras iniciativas de proximidade com a população. Uma celebração que reflete o compromisso de uma Força Aérea moderna, presente e ao serviço de Portugal, voando sempre rumo ao futuro.