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Força Aérea regressa ao Báltico

A Força Aérea vai projetar para a Lituânia um destacamento composto por até 95 militares e quatro F-16M para apoio à missão de policiamento da região do Báltico.

Durante quatro meses, entre abril e julho, a missão ao serviço da NATO compreende o policiamento do espaço aéreo dos Países Bálticos – Estónia, Letónia e Lituânia –, através da identificação e interceção de aeronaves que não cumpram com as regras internacionais da aviação ou que sejam um potencial risco para o tráfego aéreo e para a segurança coletiva.

Para assinalar a partida, realizou-se esta manhã, 21 de março, na Base Aérea N.º 5, em Monte Real, uma cerimónia militar presidida pelo Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, General José Nunes da Fonseca, onde a Força Nacional Destacada recebeu o Estandarte Nacional que os vai acompanhar. Nas palavras que dirigiu aos militares, o Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas ressalvou que “a missão Baltic Air Policing tem preponderante sentido persuasor, sinal da determinação coletiva da Aliança em dissuadir a Federação Russa de eventuais agressões ou ameaças contra países da NATO” e que “os militares portugueses irão executar tarefas importantes e essenciais, conforme compromisso de Portugal para a defesa coletiva da NATO”.

Desde 2007 que a Força Aérea Portuguesa participa em missões de policiamento aéreo na região do Báltico, no âmbito das Assurance Measures da NATO. A última presença foi em 2023, na qual realizaram 480 horas de voo e identificaram 50 aeronaves da Federação Russa.
Os militares da Força Aérea e as quatro aeronaves F-16M vão operar a partir da Base Aérea de Siauliai, na Lituânia, rendendo a França, o país que atualmente está incumbido daquela missão.

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